Estranho Triângulo Surge na Transmissão da Estação Espacial Internacional

Imagens da Estação Espacial Internacional parecem capturar uma formação triangular acompanhada porr propulsores vermelhos brilhantes.

O vídeo foi publicado pelo Dr. Horace Drew após ele afirmar ter detectado uma anomalia na transmissão ao vivo da NASA, que — segundo Drew — foi interrompida logo depois que o objeto entrou no campo de visão da câmera.

“Um grande OVNI triangular sobrevoou a ISS hoje cedo. Todos podem ver dois grandes escapamentos VERMELHOS”,

escreveu Drew no X.

O que as imagens mostram — e o que ainda não podemos provar

No material divulgado é possível ver uma forma com contornos triangulares que surge sobre a superfície iluminada da Terra e, em alguns frames, aparenta emitir duas colunas luminosas de cor avermelhada. Contudo, imagens digitais — especialmente gravações de transmissões ao vivo em alta compressão — podem criar artefatos visuais que confundem observadores.

Especialistas em imagem e fotografia espacial costumam apontar explicações plausíveis que não envolvem origem extraterrestre: reflexos da lente, brilhos causados por partículas em que a luz solar incide em ângulos específicos, reflexos internos da ótica da câmera (o chamado lens flare), ou mesmo fragmentos de satélites e detritos iluminados pelo Sol. A presença de colorações vermelhas pode ser explicada por saturação do sensor ou por efeitos de compressão do vídeo.

Os céticos foram rápidos: lembraram que o vídeo não foi disponibilizado oficialmente pela NASA e que, sem a fonte original em alta resolução e sem metadados, a análise fica prejudicada. Alguns sugeriram ainda que poderia se tratar de reflexos ou luzes terrestres captadas em perspectiva, ou até mesmo de uma montagem. Por outro lado, os que defendem a autenticidade apontam a interrupção da transmissão e a reatividade nas redes como indícios que merecem investigação.

O que verificar para confirmar (checklist investigativo)

• Solicitar a gravação em original (arquivo bruto) da câmera da ISS ou buscar a fonte direta na ESA / NASA;
• Conferir metadados de tempo e satélite para checar se havia outros satélites ou reflitos conhecidos na região no mesmo horário;
• Comparar com outras câmeras e feeds (há várias câmeras apontadas para a Terra e para o exterior da ISS) para ver se o fenômeno aparece em múltiplos ângulos;
• Submeter frames a análises de especialistas em imagem para buscar sinais de edição, sobreposição ou artefatos de compressão;
• Consultar bases de dados de rastreamento orbital para verificar passagens de satélites, foguetes ou reentradas que poderiam explicar o brilho.

O episódio descrito por Drew é intrigante e justifica apuração cuidadosa. No entanto, a presença de imagens impressionantes não equivale — por si só — à prova de atividade extraterrestre. Antes de tirar conclusões definitivas, é necessário acesso às fontes originais, análises técnicas e posicionamento das agências responsáveis. Enquanto isso, o caso alimenta debates, teorias e enorme curiosidade pública.

Veja o vídeo:

(Obs: O vídeo está em espanhol; porém você pode ativar as legendas em português. (clique aqui e veja como fazer))

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