Moradores da cidade de Cabo San Lucas em Baja California Sur, México (e outros locais) ficaram perplexos ao ver um objeto em chamas cruzar o céu por volta da meia-noite de 6 de fevereiro.

Foi um meteoro ou detritos espaciais?

Nas últimas horas, as redes sociais se encheram de uma série de vídeos mostrando uma série de objetos brilhantes viajando pelo céu noturno dos estados do norte do México, como Sinaloa e Baja California, especificamente em La Paz, Los Cabos, Los Mochis e Culiacan.

Alguns acreditam que é um meteorito, mas pode não ser como eles pensavam…

Meteorito ou lixo espacial?

No vídeo, observa-se como uma fileira de pequenos fragmentos luminosos cruza a abóbada celeste, deixando vestígios de si mesma à medida que avança, algo muito semelhante ao caminho de um meteorito pelo céu…

O fato de observar um corpo luminoso no céu noturno não implica necessariamente que seja um meteorito; às vezes, é simplesmente lixo espacial.

A princípio, os internautas acreditavam que se tratava de um corpo celeste; no entanto, são os restos do foguete Falcon 9 da empresa SpaceX, de Elon Musk.

De acordo com a Space Frontier, o que foi considerado um “meteorito” era na verdade o segundo estágio do Falcon 9 lançado em março de 2017 como parte da missão EchoStar23, que se desintegrou na atmosfera ao longo do tempo.

Anteriormente, a Aerospace Corporation havia previsto a reentrada do Falcon 9 entre 4 e 5 de fevereiro.

Essa informação foi replicada pela Agência Espacial Latino-Americana e do Caribe por meio de sua conta no Twitter…

 

Quando isso acontece, ou seja, a desintegração de um foguete ou qualquer outro objeto feito pelo homem deixado no espaço é chamado de “lixo espacial” ou “poluição espacial”.

Dezenas de testemunhas observaram o objeto incandescente cruzar o céu do México.

Este foguete foi lançado de Cabo Canaveral, na Flórida, há aproximadamente cinco anos e foi o primeiro lançamento da SpaceX sem trem de pouso desde abril de 2015.

Tinha 70 metros de altura e sua missão era lançar o satélite de comunicações EchoStar23, espaçonave fabricada pela Space Systems/Loral, “pronta para transmitir programação de televisão pelo Brasil para os Serviços de Satélite EchoStar”.



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Dezenas de testemunhas observaram o objeto incandescente cruzar o céu do México.

Dezenas de testemunhas observaram o objeto incandescente cruzar o céu do México.

De acordo com a Agência Espacial Européia (ESA), esses objetos podem ser tão grandes quanto um satélite ou foguete inativo, ou tão pequenos quanto uma pequena bola; no entanto, o perigo está na velocidade com que se deslocam, que pode chegar a mais de 28.000 quilômetros por hora.

Atualmente, estima-se que existam mais de 22 mil peças de até 10 centímetros, segundo dados compilados pela NASA; além disso, estima-se que pode haver até 500 mil pedaços de detritos espaciais entre um e 10 centímetros, que são muito difíceis de rastrear.

O acúmulo de detritos espaciais pode afetar o funcionamento dos satélites em caso de colisão com eles, além de colocar em risco futuras missões espaciais e até comunicações terrestres, aponta a Organização das Nações Unidas (ONU).

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