Diversos artefatos de Pompeia

“Leve-os de volta, por favor, eles trazem azar.”

Uma mulher que, há 15 anos, havia subtraído diversos artefatos de Pompeia decidiu enviá-los de volta a um agente de viagens, acompanhados de uma carta de confissão na qual afirma que os objetos lhe trouxeram má sorte.

Pompeia — um dos sítios arqueológicos mais visitados e emblemáticos da Itália — também carrega reputação de alvo frequente de furtos de peças históricas. Recentemente, um agente local recebeu um pacote inesperado contendo fragmentos de cerâmica, partes de uma ânfora e mosaicos, todos retirados ilegalmente das escavações do antigo município soterrado pela erupção do Vesúvio em 79 d.C.

Homem de Pompeia
Homem de Pompeia.

Na carta anônima, assinada por Nicole, a turista canadense, ela revela ter levado os artefatos para casa com o desejo de “conservar um pedaço da história que ninguém mais teria”. Contudo, ao longo dos anos, a partir do momento em que guardou as relíquias em sua residência, ela começou a experimentar uma série de infortúnios. Segundo Nicole, a energia negativa dos objetos — “vinculada àquela terra de destruição” — teria desencadeado duas crises de câncer de mama, problemas financeiros e outros contratempos familiares.

“Tenho agora 36 anos e já enfrentei câncer de mama em duas ocasiões. A última exigiu mastectomia dupla”,

desabafou ela na mensagem.

“Minha família e eu também passamos por grandes dificuldades financeiras. Somos pessoas de bem e não queremos levar essa maldição para os nossos filhos.”
Trabalhadores arqueológicos extraem os corpos mumificados de dois adultos e três crianças de Pompeia em 1º de maio de 1961.
Trabalhadores arqueológicos extraem os corpos mumificados de dois adultos e três crianças de Pompeia em 1º de maio de 1961.

Arrependida, Nicole pediu a devolução imediata dos artefatos:

“Leve-os de volta, por favor, eles trazem azar.”

Dentro do mesmo envio, estava ainda outro conjunto de pedras saqueadas, acompanhado de uma carta de um casal canadense que, em 2005, também havia retirado peças do local arqueológico. No bilhete, eles confessaram não ter refletido sobre “a dor e o sofrimento que aquelas pobres almas passaram durante a erupção do Vesúvio” e suplicaram por perdão, desejando que “as almas descansem em paz”.

Autoridades de Pompeia receberam inúmeros artefatos devolvidos que foram roubados ao longo dos anos.
Autoridades de Pompeia receberam inúmeros artefatos devolvidos que foram roubados ao longo dos anos.

Antes de se tornar Patrimônio Mundial da UNESCO, Pompeia foi redescoberta no século XVIII, quando construtores procuravam os alicerces de um palácio real. Desde então, as camadas de cinzas preservaram afrescos, objetos do cotidiano e corpos perfeitamente calcificados, transformando a cidade em uma fascinante, porém macabra, atração turística.

Diante do número crescente de devoluções voluntárias — e do inegável apelo de artigos “amaldiçoados” — as autoridades de Pompeia inauguraram um pequeno museu interno para expor as peças recuperadas.

Embora não haja comprovação científica de qualquer maldição, o episódio serve de alerta:

Furtar artefatos históricos não apenas fere a memória coletiva, mas, ao que tudo indica, pode trazer consequências psicológicas ou meramente supersticiosas que afetam a vida dos curiosos saqueadores.
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